segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

A importância da comunhão para a evangelização



Para descrever sobre a importância da evangelização recorremos à compreensão do significado de comunhão, como um dos passos para a obra missionária, tendo em vista que é a partir da comunhão entre indivíduos que professam a mesmo pensamento, que se pode defender e difundir a fé cristã. O termo comunhão etimologicamente falando advém da palavra grega “Koinonia”, ou seja, “um relacionamento íntimo e estreito que as pessoas aceitam entre si”. (BARCLAY, 2009. p. 122). 
Koinonia é uma “associação com uma pessoa, envolvendo amizade com ela e incluindo participação nos seus sentimentos, nas suas experiências e na sua vivência; relacionamento que envolve propósitos e atividades comuns; parceria” (SEIÃO, 2011).
Comunhão, conforme Atos 2: 42-47, é comunicação, é solidariedade e acordo, é a qualidade termos em comum. Comunhão não é organizar passeios quinzenais, sociais, mas sim, um compartilhar, aceitando o mesmo corpo que é Cristo, de forma que venhamos a amar nossos irmãos de perto e os de longe que estão no campo porque temos algo em comum, o evangelho! Devendo este ser proclamado.
Comunhão não é simples união (ato ou efeito de unir(-se); junção, ligação, adesão, soma, reunião), comunhão cristã não é simplesmente ir à Igreja, cantar, ouvir um sermão, tomar a ceia, decidir aonde ir lanchar ao término do culto, fazer algumas piadinhas com os irmãos, rir bastante e ir embora para casa. Koinonia é muito mais do que isso! Koinonia  é permanecer no convívio uns com os outros, partilhando da mesma fé (Atos 2: 42); é dividir bens e a si mesmo com os que necessitam mais; e é a comprovação que estamos andando na luz (I João 1: 7).
Neste sentido, a partir destas definições, comunhão é todo ato de comungar um com o outro para um determinado fim, e neste caso, todo cristão deve por obediência ao seu Senhor em amor fraternal proclamar do evangelho de paz, pois segundo o pastor Amaral (2009), no 45º Congresso Bienal das Igrejas Batistas Regulares do Amazonas afirmou que “O EVANGELHO É O PODER DE DEUS QUE SALVA”, sendo o sacrifício de Cristo Jesus suficiente para salvar o ser humano da ira vindoura, desta feita, o evangelho sendo este PODER, deve ser proclamado para salvação/resgate do indivíduo que está nas trevas do pecado.
Os servos de Deus, comprados pelo sangue de Cristo têm a obrigação de unir-se na proclamação deste evangelho, pois sem comunhão a caminhada para cumprir a carreira fica mais lenta e desgastante. O Espírito Santo, usando o seu servo apóstolo Paulo nos adverte falando “completai a minha alegria de modo que penseis a mesma coisa, tenhais o mesmo amor, sejais unidos de alma, tendo o mesmo sentimento” (Filipenses 2: 2). Estas palavras nada mais são do que o pedido de comunhão ou Koinonia entre os irmãos para a edificação da igreja na proclamação do evangelho da paz. Neste mesmo pensamento o salmista Davi já falava, “Oh quão bom e quão agradável é viverem unidos os irmãos” (Salmos 1331: 1).
Nós – servos, amigos e irmãos – que somos de Cristo, devemos demonstrar este amor que ele nos deu, através do seu projeto de salvação, para com os outros, levando a palavra de boas novas a todos os povos para a glória de Deus. Pois segundo Tom Wells citado por John Piper (2011, p. 9) “a maior motivação para a ação missionária é tornar Deus conhecido e levar todos os homens a adorá-lo”. Essa segundo o autor é a motivação de espalharmo-nos na tarefa de anunciar entre as nações a glória e as maravilhas de Deus entre todos os povos.

Um comentário:

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