Elo da Perfeição
Notícias missionárias
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019
sexta-feira, 18 de janeiro de 2019
Três parábolas de Jesus (Lc 15)
Por: Francisco Printes
“A ovelha perdida (Lc 4-7); A moeda perdida (Lc 8-10); O filho perdido (Lc 11-32).”
Jesus usou três coisas distintas nessas parábolas: uma ovelha (animal), uma dracma (moeda) e, um filho (pessoa).
A ovelha, uma criatura sem inteligência, porém valia mais do que se imaginava, a moeda, um objeto sem vida, mas tinha grande importância aos olhos da sua possuidora e, o filho, que desprezara o pai, descobriu que era amado sem merecer.
Na condição da ovelha estamos todos perdidos por nossa própria ação, na moeda somos sem vida espiritual por natureza, e que, por natureza, somos “mortos em delitos e pecados” e, por último, no filho perdido, que estamos perdidos por escolha. Estas três parábolas tem ligação para mostrar ao homem sua condição diante de Deus, pois, na primeira parábola lembramos a miséria do perdido, na segunda, sua insensibilidade e, na terceira, o remorso.
Para o resgate do perdido vemos mais um motivo para ser, esta passagem, dividida em três partes, é para revelar a Triunidade de Deus. Na primeira parte o Filho redime, na segunda, o Espírito opera e restaura e, na terceira, o Pai recebe.
Além disso, Jesus quer nos ensinar que não é preciso perdemos algo para lembrarmos seu valor e, mostrar a seu amor para com os pecadores, a alma perdida.
quarta-feira, 29 de março de 2017
sábado, 4 de fevereiro de 2017
Dos Anabatistas aos Batistas Regulres
1 O surgimento dos Anabatistas
Desde os tempos
apostólicos houve aqueles que tiveram a Bíblia como sua autoridade, ainda que
não fossem chamados batistas, e nem mesmo poderiam concordar com tudo que eles criam
e praticavam. Mas o princípio básico da Bíblia como autoridade pertencia a eles
como pertence a nós. Por isso, temo-los na conta de nossos antecessores
espirituais.
Esses pequenos grupos de cristãos que guardavam a doutrina dos
apóstolos não aceitavam os dogmas da igreja oficial, por isso, eram perseguidos
pela Igreja Romana, dentre esses grupos podemos destacar: os Montanistas
(século II ao século VIII), os Novacianos (século III
ao século VIII), os Donatistas, Paulicianos (século
VII ao século XVI), os Valdenses (século V ao século
XVI), dentre
outros.
No
século XIV surge outro grupo de cristãos chamados de anabatistas (ou
rebatizadores), pois defendiam que a Bíblia ensinava o batismo dos crentes por
imersão depois da conversão.
É
importante informar que esse grupo não escolheu este nome, ele foi dado por
seus inimigos. Os anabatistas defendiam as doutrinas dos apóstolos, as quais
eram contrárias à Igreja Romana, por isso, foram grandemente perseguidos não
apenas pela igreja católica, mas, também, pela igreja protestante.
Muitos foram
queimados vivos, outros afogados. Mais tarde, líderes da Reforma também os
perseguiam frequentemente. Embora não haja nenhum elo direto entre esses
primeiros grupos, sem dúvida esses anabatistas foram os “precursores” dos
batistas.
2 O surgimento dos Batistas
O nome batista deriva do
movimento Anabatista, que existia já antes e durante o período da reforma. O
termo “anabatista” significa aquele que rebatiza. Este grupo se recusava a
aceitar o batismo infantil. É esta a origem do nome atual de “batista”.
As primeiras igrejas
Anabatistas a serem chamadas batistas, de acordo com historiadores, foram as
igrejas desse nome na Inglaterra e na Holanda no século dezessete. Um ponto
importante em relação à origem do nome batista, é que estes não receberam o
nome de algum líder humano, como no caso de muitas denominações, porque o
movimento não foi fundada, como denominação, por um líder terreno.
Embora o termo, batista,
encontre-se na Bíblia referindo-se a João Batista (Mateus 3.1), os batistas não
reivindicam essa origem para o seu nome. Uma pessoa que se intitula BATISTA
fá-lo porque é membro de uma igreja
batista.
Em 1611, um pequeno grupo de pessoas
profundamente religiosas deixaram a Inglaterra por causa da igreja oficial.
Foram para a Holanda e, sob a liderança de um certo João Smyth, organizaram a
primeira igreja “batista”. Muitos desse grupo retornaram à Inglaterra e logo as
igrejas batistas começaram a surgir por toda a Inglaterra. Foram perseguidos e
caçados, mas aumentaram em número. Na América, a primeira igreja batista foi
organizada por Roger Williams, em Providence, Rhode Island, em 1639, porque os
puritanos da Nova Inglaterra o expulsaram.
O termo “batista” poderia
com propriedade ser considerado sinônimo de cristão bíblico. Os batistas têm
procurado moldar suas doutrinas e práticas no padrão das igrejas do Novo
Testamento. [...] “A Bíblia como regra de fé e prática”. É verdade que há
alguns que levam o nome de batistas hoje em dia, que não sustentam os
princípios distintivos dos batistas e realmente não são batistas
Para dizer a verdade, a
primeira vez em que esse termo, batista, ficou registrado na história, foi em
1644 na Inglaterra. Esse nome não foi de escolha própria, mas foi dado pelos
seus oponentes. O motivo foi a sua posição única na prática da imersão apenas
para os crentes. Contudo, eles defendiam outras características bíblicas, mas
essa se tornou notável naquele tempo. Não há nenhum organizador ou originador
dos batistas. Eles não têm uma declaração de fé. Uma igreja batista é um grupo
de crentes que considera a Bíblia como sua única fonte de autoridade e Jesus
Cristo como o cabaça da igreja.
3 Os Batistas
Regulares
A igreja Batista Regular é
uma denominação cristã evangélica, de orientação batista mais conservadora e
fundamentalista. A denominação, ou movimento como costumam chamar, foi fundada
em 1932 quando foi organizada a General
Association of Regular Baptist Churches (GARBC) por batistas que se
separaram da Convenção Batista do Norte, dos Estados Unidos, liderados por
Howard C. Fulton. A separação deu-se devido à discordância ao liberalismo
teológico que estava surgindo e minou as bases de todas as denominações desse país.
No Brasil, o movimento
chegou à região norte em 1935 e 1936 com os missionários William A. Ross e
Edward Guy McLain respectivamente. MacLain ao chegar ao Brasil se instalou em
Juazeiro do Norte/Ce, onde se deu início à 1ª Igreja Batista Regular do Brasil.
E, no Nordeste, através dos missionários Carleton e Adelaide Mateus em 1932, na
cidade de São José de Mipibu no estado do Rio Grande do Norte.
A sua doutrina é bem mais
conservadora do que a de outros batistas, pois são fundamentalistas e
separatistas. Dependendo da congregação, pode variar em relação ao calvinismo,
ou ao arminianismo, ou nenhum dos dois. Entretanto, os calvinistas representam
o pensamento dominante do movimento. São pré-milenistas dispensacionalistas e,
tenazmente, rejeitam o pentecostalismo e qualquer de suas expressões.
Hoje conta com mais de
700 congregações, 5 seminários, uma editora e vários acampamentos. Com destaque
de sua presença marcante, quanto ao restante do país, os campos do Rio Grande
do Norte, Ceará São Paulo.
A) Organização
Os batistas regulares
preservam o princípio histórico dos batistas quanto a autonomia da igreja
local. Estas igrejas reúnem-se para comunhão através de associações estaduais,
e estas representam-se nacionalmente por meio da Associação de Igrejas Batistas
Regulares do Brasil (AIBREB).
Como expressão de um
movimento, esse grupo considera que para ser uma igreja batista regular não é
necessário estar ligado a qualquer associação, desde que mantenham os
distintivos históricos dos batistas, sejam conservadoras, fundamentalistas, e
preservem a mesma doutrina e prática. Entretanto, qualquer igreja só pode
associar-se a AIBREB se estiver ligada a uma das associações estaduais.
B) Fundamentalismo
Apesar do desgaste do termo na
modernidade, propagado pela mídia devido ao terrorismo islâmico, eles insistem
em mantê-lo considerando outros movimentos absolutistas e totalitários como
pseudo-fundamentalismo ou neofundamentalismo.
Por fundamentalistas eles simplesmente
querem dizer que creem em:
·
A
inspiração verbal e plenária das Escrituras.
·
O
nascimento virginal de Cristo.
·
A
crença no sobrenatural, ou seja, nos milagres da Bíblia.
·
A
morte vicária e substitucionária de Jesus.
·
O
seu retorno pessoal e iminente.
terça-feira, 17 de fevereiro de 2015
O que é predestinação?
O tema predestinação tem sido
discutido no meio cristão não há pouco tempo, mas em todo o transcorrer da
história da igreja. No seu sentido mais amplo o termo predestinação é o ato ou efeito de predestinar, de determinar o
destino (de alguém).
Ao falarmos que o ser humano é predestinado
ou para o céu ou para o inferno. Então, deduzimos que toda a humanidade, após o
pecado de Adão, é predestinada ao lago de fogo. Pois, a pessoa ao não entregar
a sua vida ao Senhor Jesus como seu salvador pessoal, não experimentando um
novo nascimento (Jo 3.3b), já está condenada, passando por um processo natural
da vida que o leva juízo eterno. A pessoa nasce, cresce, reproduz, morre e é
julgada ao inferno. Afirmamos isso porque o salário do pecado é a morte (Rm
6.23). Essa morte é a separação eterna de Deus. Entretanto é a pessoa que escolhe em ir para o inferno. O Espírito Santo convence, mas não força ninguém.
O pior de tudo é as pessoas não
sabem que o inferno com todos os seres neles contidos, os demônios e os seres
humanos, de acordo com as Escrituras será lançado no Lago de Fogo, onde o fogo deste
lago não se apaga e o germe não morre. A pessoa vai passar por uma eternidade
em tormento, pois cometeu o único pecado que não tem perdão, a blasfêmia contra
o Espírito Santo. Este pecado que se refere ao não reconhecimento e a não aceitação
da obra salvífica de Jesus Cristo como Unigênito de Deus, que se deu em resgate
da humanidade. O Senhor e salvador, o único Deus.
Deus sabendo dessa triste realidade
da humanidade, por intermédio se seu Filho Unigênito interveio nesta predestinação,
mudando a sorte deste homem, dando a possibilidade de ser salvo. Mas essa
salvação só pode acontecer se este homem deixar Deus agir em sua vida. É necessário
que da parte do homem haja um arrependimento sincero, um arrependimento sem
fingimento e entregar a sua vida a Deus, fazendo morrer a sua velha natureza de
pecado. Pois o Senhor só age se a pessoa permitir. Esta ação salvífica de Deus
para com o homem agora o predestina ao céu. De uma predestinação para a morte
passamos para uma predestinação para a vida.
É necessário salientar, entretanto, que Deus não escolhe umas pessoas para o céu e outras para o inferno. O que ocorre é que a pessoa decide se quer ir para um ou para outro lugar, pois toda escolha há uma consequência. A pessoa ao escolher viver a vida do jeito que está, não mudando uma vírgula, a consequência desta escolha é o inferno. Por outro lado, se a pessoa aceita hoje a Jesus Cristo como senhor e salvador de sua vida ela está participando do plano que foi elaborado antes da fundação do mundo (ef 1.4,5).
Utilizando as palavras do pastor Silas Malafaia "Somos predestinados por Deus para a salvação porque somos parte da igreja e não somos parte da igreja porque somos predestinados individualmente". Qualquer um que quiser escolher a cristo estará predestinado a ir ao céu, qualquer um que quiser viver o curso deste mundo estará predestinado ao inferno, ou seja um pré destino, não um destino definido antes da pessoa nascer. A pessoa faz o seu destino.
“Por que Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho
Unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
[...] Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no
Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanecerá.” (João 3.16,36).
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