Por: Sandro Silva
Publicado em: Refletindo a glória de Deus
“Por que será que
nunca paramos para pensar em Jó como um profissional em missões?”
O
livro de Jó se inicia dizendo:
“Na terra de Uz, vivia um homem
chamado Jó. Era homem íntegro e justo; temia a Deus e evitava fazer o mal.
Tinha ele sete filhos e três filhas, e possuía sete mil ovelhas, três mil
camelos, quinhentas juntas de boi e quinhentos jumentos, e tinha muita gente a
seu serviço. Era o homem mais rico do Oriente.”Jó 1.1-3 (NVI)
Nós
podemos ver tranquilamente que Jó era o homem mais rico do Oriente, ele era um
homem de negócios. Ele tinha criação de vários tipos de animais, como podemos
ver no v.3. E ainda sim, com toda riqueza que possuía com tudo o que tinha, ele
era um homem integro e justo, que temia a Deus. Um grande exemplo para nós.
Primeiramente como um profissional, independentemente do que fizesse ou
deixasse de fazer, ele era justo e integro, temia a Deus. Segundo, como um
servo bom e fiel, que mesmo em meio ao seu trabalho não hesitava em temer a
Deus. Não deixando de impactar a vida daquelas pessoas com quem negociava por
onde quer que passasse, dando o exemplo de como verdadeiros cristãos podem usar
sua profissão para o crescimento do Reino de Deus.
Num
determinado momento da sua vida, Jó perdeu tudo. Mas, nós vemos que no cap.
42.10, Jó ganha em dobro, tudo o que ele tinha:
“Depois
que Jó orou por seus amigos, o Senhor o tornou novamente próspero e lhe deu em
dobro tudo o que tinha antes.”
Mesmo
perdendo tudo o que possuía, mesmo com o conselho blasfemo de sua esposa, vimos
a submissão de Jó. Seus amigos sustentavam que o sofrimento seria o resultado
de algum pecado pessoal. Jó em nenhum momento amaldiçoou a Deus e reconhece que
Deus e seus propósitos são supremos.
O mais
importante aqui não está na riqueza de Jó, mas como vimos, ele era um homem de
negócios, e Jó era um homem integro e justo, que temia a Deus e evitava fazer o
mal. Em outras palavras, no seu dia a dia, através da sua profissão, através do
seu cuidado com todos os animais que ele tinha, e também com seus funcionários,
ele era um homem justo e íntegro e causava impacto nas pessoas por onde
passasse.
Pensando
em nossas vidas, em nossas profissões, em nossos trabalhos, será que agimos da
mesma maneira que Jó agiu em sua vida, como um missionário profissional? Usamos
nossa profissão para falar da transformação que Deus causa em nossas vidas, a
partir do momento que entendemos que Ele é o autor e consumador da nossa fé?
Será que já pensamos em usar as nossas profissões para alcançar pessoas que
ainda não escutaram sobre Jesus Cristo? A transformação que o evangelho causa
em nossas vidas, trabalhar no campo missionário, fazendo da mesma maneira que Jó
fez, mesmo exercendo uma profissão não deixando de pregar sobre o
Todo-Poderoso.
Nós
podemos participar de diversas maneiras para o crescimento do Reino de Deus.
Para isso precisamos entender que tudo o que Deus nos tem dado é para adorá-LO
e exaltá-LO em todos os momentos de nossas vidas. E usar tudo o que Ele nos
concede para o crescimento do Seu Reino, para a propagação do Evangelho
Transformador de Jesus Cristo.
Em
Isaías 6.8, o Senhor diz:
“Quem
enviarei? Quem irá por nós? E Isaías responde: Eis-me aqui. Envia-me a mim!
Essa
foi a resposta de Isaías.
E qual
será a nossa resposta?
(Texto
baseado na pregação do Pr. Marcos Amado)
Encontrei o seu blog, estive a folhear achei-o muito bom, feito com muito bom gosto. Jó foi um exemplo que bem poucos querem seguir, na riqueza honrava a Deus, na pobreza honrava Deus, na saúde honrava a Deus e na doença também honrava o seu Deus.Hoje o egoísmo a sede de poder a ganância pelo dinheiro está a desviar muitas pessoas. No entanto os servos verdadeiros eles continuam a levar as boas novas, o amor e a salvação em Cristo Jesus.
ResponderExcluirQue haja paz e saúde no seu lar.
Mas vim também para desejar muita paz e alegria, e que continue a ser uma ferramenta nas mãos do Grande Mestre, e que obtenha grandes vitórias em Cristo nosso Senhor.
António Batalha.
Do Peregrino e Servo.