segunda-feira, 13 de maio de 2013

A verdade eterna deve ser proclamada para a alegria de todos



Para que os povos se alegrem, glorifiquem a Deus e tenham a paz, é necessária a proclamação das boas novas (o evangelho genuíno da salvação), como podemos perceber na palavra do Senhor: Que formosos são sobre os montes os pés do que anuncia as boas novas, que faz ouvir a paz, que anuncia coisas boas, que faz ouvir a salvação, que diz a Sião: O teu Deus reina! (Isaías 52: 7; Romanos 10: 15).
A obra missionária, no mundo ocidental, não completou, embora tenha diminuído. No entanto, Deus quer que nos engajemos com Ele na realização da obra missionária para que os povos venham a louvá-lo na beleza de Sua Santidade. Percebemos isto, na entoação do Salmo 117: 1 “Louvai ao SENHOR, vós todos os gentios, louvai-o, todos os povos”, pois, Jesus Cristo está construindo sua igreja por todo o mundo, tendo em vista que fomos feitos para pensar, sentir e trabalhar por meio dEle, com Ele e para Ele nesta causa.
Oxalá possamos buscar ter a mente e o coração de Cristo Jesus, de modo que venhamos “[...] a conhecer, amar e alcançar os povos do mundo para a glória de nosso Salvador!” (PIPER, 2011, p. 27). É de suma importância mostrar aos povos que as pessoas sem Cristo são apenas criaturas de Deus e não filhos e filhas, por isso, necessitam se converter e tornar-se filho de Deus, por meio da entrega total de sua vida a Cristo, conforme a bíblia nos relata em João 1: 9, "[...] todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem filhos de Deus", ou seja, somente os que creem, se arrependem e se convertem do seu pecado se tornam filhos de Deus, o que quer dizer que todos são pecadores e não apenas alguns, mas todos, pois todos estão debaixo da lei do pecado. Neste contexto o pecador receberá um salário de morte (ROMANOS 6: 23), desta feita, quem não tem o Senhor Jesus como Senhor da sua vida, mas rejeita-o e vive uma vida fora da comunhão de Deus, está separado da Sua Glória, pois pesa sobre a humanidade a condenação do pecado.
John Piper (2011, 28), nos alerta a nos entreguemos à obra missionária, orando pelos missionários que estão no campo, “sendo enviadores ou indo pessoalmente”, pois o proposito de Deus é ser louvado por todos os povos e não por apenas alguns. Nesta perspectiva “missões é um movimento transcultural cujo objetivo é ajudar as pessoas a parar de se acharem tão importantes e começarem a dar importância ao seu Criador” (PIPER, 2011, p. 29).
Missões é um esforço transcultural de transformar o coração das pessoas para que Deus seja mais louvado [do que] qualquer outra coisa que Deus tenha criado. [...] É uma luta de vida e morte a fim de dar vida eterna às pessoas. [...] Tudo isso no conhecimento e prazer em Deus. [...] Missões é também dizer que louvem a Deus (ibidem, p. 29).
Não louvar é perecer (p. 30). [...] quando dizemos que missões é esforço transcultural para ajudar os povos a louvar a Deus, estamos dizendo que missões é amor, não arrogância. Missões é conclamar o mundo a fazer aquilo para o qual fomos criados [...] o louvor a Deus é a consumação do prazer em Deus (p. 33).
Fazendo uma análise na obra de Jonh Piper, entendemos que além de a verdade eterna ser proclamada a todos os povos, a igreja deve evangelizar para que as pessoas sejam salvas (Romanos. 10: 13-21); porque é o propósito de Cristo; porque se faz necessário anunciar a Cristo onde não foi pregado; e que fazer missões é o cumprimento da grande comissão (PIPER, 2011), pois parte-se do pressuposto do “indo, discipulando e batizando”, ensinando a guardar todas as coisas que o Senhor nos tem ordenado (Mateus 28: 18-20).
A palavra indo, como as demais estão no gerúndio, pelo fato de significar "trabalho continuado", ou seja, o trabalho de missões começa desde o momento da conversão, continua dentro de casa e dá-se seguimento fora dela, e isto, continuamente.
Mas não basta apenas ir e evangelizar, deixando o indivíduo ao léu sem nenhum apoio após a sua conversão, o novo convertido deve ser discipulado, pois não é viável, nem prudente levar o conhecimento da salvação sem dar o segundo passo que o Senhor nos incumbiu, que é o de discipular, mas podemos nos perguntar: como discipular (doutrinar)?
Para responder a pergunta acima indagada, é preciso compreender que é a através de duas coisas, ou seja, do ensino teórico, bem como, por meio do exemplo diário de nossas vidas que nós discipulamos as pessoas, pois conforme andamos nesta vida fazemos "discípulos". No livro de Gálatas 2: 20, compreendemos que discipular envolve deixar Cristo viver em nossas vidas e não mais vivermos para nós mesmos. O cristão estará discipulando sem a necessidade de abrir a sua boca, no caso deste não saber expressar-se através da oralidade (ensino).
A partir do momento em que a pessoa é discipulada por alguém, através de testemunho ou por meio da fala, é necessário que esta pessoa seja batizada, obedecendo à ordem do Senhor, que nos diz que devemos crê e ser batizados. É necessário que todo novo cristão deva ser ensinado para que este ensine outras pessoas que a condição do homem (Romanos 3: 23).
Mas também é preciso mostrar para as pessoas que há uma saída, pois em Efésios 2: 8, a bíblia diz: "pela Graça, sois salvos mediante a fé em Cristo Jesus". A humanidade precisa se render aos pés de Jesus e o aceitar pela fé e assim ser salva da condenação eterna. Portanto, os cristãos devem divulgar o evangelho continuamente para o mundo e obedecer ao ide de Cristo e ser verdadeiramente um cristão, conhecendo o projeto de salvação, para divulgar o evangelho, de forma que as pessoas reconheçam as suas condições, se convertam e sejam batizadas e consequentemente desenvolvam a sua salvação, crescendo no conhecimento de Deus.
Esta edificação cristã implica em um diálogo, a leitura da palavra, aprender a orar, ser ensinado a ter uma vida transformada e para não ser levado por qualquer vento de doutrina tendo uma vida de paz e sabedoria cristã, proporcionando, desta feita, o sentimento missionário no servo de Deus.

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